Quanto alho devo comer para baixar a pressão arterial?

A pressão arterial está se tornando cada vez mais a doença mais comum para o desenvolvimento de doenças cardíacas. De acordo com vários estudos, pelo menos 4 milhões de pessoas morrem anualmente de hipertensão. A razão para o mesmo se deve à falta de identificação do mesmo em sua fase inicial. A pressão alta se desenvolve gradualmente e aumenta drasticamente para aqueles que sofrem de doenças subjacentes. A situação agrava-se para quem tem mais de 50 anos e leva um estilo de vida impróprio.

Quanto alho devo comer para baixar a pressão arterial?

O uso do alho tem história antiga e utiliza para diversos fins. O uso do mesmo é útil na redução da pressão alta e de doenças cardíacas. Porém, é fundamental entender o preparo e a quantidade consumida, pois ambos têm impacto significativo na redução da hipertensão. As informações a seguir fornecerão informações sobre o uso do alho em proporções adequadas para reduzir a pressão alta e regulá-la.

Alicina –Embora estudos tenham demonstrado que o uso do alho comprovadamente reduz a pressão arterial elevada, a compreensão do mecanismo que o justifica requer pesquisas adicionais. A alicina é um composto instável e altamente reativo disponível no alho. Desempenha um papel crucial na redução da pressão arterial elevada em um indivíduo. De acordo com pesquisa publicada no BMC Cardiovascular Disorders, foi possível reduzir a hipertensão arterial após o tratamento com alho quando um indivíduo apresentava valores iniciais elevados de pressão arterial.

Alho cru ou seco –O Instituto Linus Pauling afirmou que esmagar, picar ou mastigar alho fresco libera uma enzima chamada aliinase, que começa a iniciar uma série de reações que resultam na formação de Alicina. O alho cru ou seco é capaz de fornecer a quantidade necessária de alicina. O potencial ou efeito apresentado pelo ingrediente depende da idade do alho ou do procedimento de tratamento térmico. Como a alicina é instável, os pesquisadores afirmam que o uso de alho envelhecido ou cozido apresentará baixo nível de formação de alicina quando comparado ao alho cru. A natureza imprevisível é outra razão pela qual a alicina não está disponível como suplemento, mesmo no mundo atual, impulsionado pela tecnologia.

Dependente da dosagem –Um estudo realizado com pacientes que sofrem de hipertensão ou pressão alta mostrou que a dose de alho teve um impacto significativo na melhoria da saúde. O estudo separou os pacientes em grupos com base na dosagem do alho – 300, 600, 900, 1.200 e 1.500 mg por dia. Os resultados foram surpreendentes, pois a pesquisa reduziu a pressão arterial como a dos medicamentos para pressão arterial. Além disso, a redução é elevada quando o paciente consome doses maiores de alho e por um período prolongado. O estudo também forneceu respostas sobre a faixa preferida de tratamento para pacientes que sofrem de pressão alta – 600 a 900 miligramas por dia.

Cravo –É possível que pacientes com pressão alta regulem a mesma consumindo 1/3 a 1-1/2 grama de alho cru. Cada dente de alho mede aproximadamente cerca de 3 gramas. É igual a 1/2 dente do consumo diário. A diminuição da pressão arterial depende da quantidade de cravo consumido pelo paciente. É preferível que um indivíduo que sofre de hipertensão consulte o seu médico de família e um nutricionista para fazer as alterações necessárias. Eles fornecerão detalhes sobre a quantidade adequada de cravo para consumo de acordo com a condição do paciente e levarão em consideração outros tratamentos.

Leia também:

  • O açúcar pode causar hipertensão?
  • Exercício respiratório para controlar a hipertensão
  • Exercícios para baixar a pressão arterial
  • Como saber se sua pressão arterial está alta?
  • Pressão arterial baixa: 8 alimentos que podem ajudar a combater a hipotensão
  • O que é bom para hipertensão?
  • Ioga para hipertensão: Yogasanas e Pranayams para prevenir e curar hipertensão
  • Quanto tempo você consegue viver com pressão alta?|Complicações da pressão alta|Maneiras de manter a pressão arterial sob controle para viver mais