Posso trabalhar com pericardite?

A pericardite, como todos sabemos, é a inflamação do pericárdio, a camada que envolve o coração. Geralmente, a inflamação tem cinco sinais clássicos, ou seja, rubor (vermelhidão), inchaço, calor (calor), dor (dor) e functio laesa (perda de função). Isso significa que nosso corpo está lutando contra uma infecção e indica que o corpo está doente. Quando está doente, o corpo necessita de descanso, tempo para curar, o que significa evitar atividades ou trabalhos extenuantes.

A pericardite se apresenta na forma aguda, na qual os sintomas desaparecem em um mês; forma incessante em que os sintomas duram mais de 4 a 6 semanas, mas menos de 3 meses; forma crônica em que os sintomas duram mais de 3 meses e/ou forma recorrente em que os sintomas reaparecem após a infecção inicial ter diminuído.

A pericardite é principalmente idiopática, mas pode ter etiologia viral, bacteriana ou fúngica, que são tratadas adequadamente. É principalmente tratado com antiinflamatórios não esteróides (AINEs) como o ibuprofeno para reduzir a dor e o inchaço. Alguns casos podem exigir tratamento com colchicina ou esteroides e, às vezes, intervenção cirúrgica quando se torna grave e não é controlado com o tratamento convencional. O tratamento não farmacológico consiste em repouso e restrição de atividade física.

Posso trabalhar com pericardite?

E se você continuar a fazer um trabalho extenuante? Existem basicamente duas reações metabólicas em nosso corpo, reação anabólica e reação catabólica. A reação anabólica é aquela em que há acúmulo de moléculas em nosso corpo e restauração de energia, enquanto a reação catabólica é a quebra de moléculas para liberar energia. A atividade física exige reação catabólica em nosso corpo e a pericardite também. A atividade extrema pode exacerbar a resposta inflamatória e, no processo, prolongar a inflamação. Na pericardite, o corpo está se recuperando e se não descansarmos e restringirmos a atividade física nosso corpo precisará de mais tempo para se curar. Precisamos restringir a atividade física para curar mais rapidamente. O exercício contínuo ou atividade extenuante também pode levar à progressão dos sintomas e torná-los refratários (resistentes ao tratamento).

O impacto da atividade extenuante continuada na pericardite pode ter resultados graves. Pode levar a complicações como miocardite (inflamação do miocárdio), o que aumenta o risco de morte súbita cardíaca. Existem também outras complicações como agravamento do derrame pericárdico, tamponamento cardíaco, pericardite constritiva ou pericardite refratária/recorrente. Estas complicações podem exigir tratamento prolongado ou intervenção cirúrgica, por isso é melhor evitá-las descansando e restringindo a atividade física até que a pericardite ativa esteja completamente resolvida.

Quando resolvido não haverá sintomas dedor no peito, febre,falta de are outros sintomas defadigae exaustão. Além disso, o diagnóstico descartará derrame pericárdico com VHS basal e normal (taxa de hemossedimentação), hemograma completo (hemograma completo) e/ou PCR (proteína C reativa).

Recomenda-se evitar atividades físicas intensas para curar mais rapidamente e evitar a progressão da inflamação, a fim de evitar maiores complicações. Praticar exercícios ajuda a manter um corpo saudável, mas evitá-los na pericardite ativa é a escolha certa de saúde a ser feita. Existem estudos em andamento neste tópico, e todos direcionados para evitar atividades físicas extenuantes na pericardite, especialmente em atletas.

A evidência para apoiar esta recomendação é; no entanto, evidências e estudos limitados e adicionais ajudarão a compreender melhor o impacto do exercício na pericardite, mas até então é melhor evitar exercícios extenuantes na pericardite e descansar o corpo. Porém, é normal continuar o trabalho do dia a dia, que não esgota o corpo e não aumenta/piora os sintomas da pericardite, e uma pessoa pode ir para um trabalho regular que não exija nenhuma atividade extenuante. O indivíduo deve continuar a tomar seus medicamentos e completar o tratamento. Atividades extenuantes ou academia devem ser iniciadas lentamente após a resolução da pericardite, o que não esgota o corpo.

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