O que é a síndrome de fasciculação benigna e como é tratada?

A síndrome de fasciculação benigna é um distúrbio neurológico de natureza não muito grave. Em geral, os distúrbios neurológicos são doenças que afetam o sistema nervoso, a medula espinhal e o cérebro. Os sintomas neurológicos nem sempre estão associados a uma doença definitiva. Certos sintomas neurológicos podem desenvolver-se ocasionalmente num indivíduo saudável, o que pode não estar ligado a uma doença neurológica específica. Estes incluem sintomas comotontura,dor de cabeça, dormência, fraqueza, espasmos musculares,cólicas, dor, tremores e tremores. Os sintomas neurológicos podem causar desconforto leve ou estar associados a distúrbios potencialmente fatais. A síndrome de fasciculação benigna, também conhecida como “síndrome de contração muscular” ou “síndrome de fasciculação”, causa rápida contração e relaxamento do músculo. Vamos conhecer detalhadamente os sintomas, causas, diagnóstico, tratamento e prevenção da síndrome.

O que é a síndrome de fasciculação benigna?

A síndrome de fasciculação benigna é uma condição caracterizada por espasmos musculares contínuos. Geralmente afeta os músculos esqueléticos ou os músculos voluntários. Em alguns casos, essas contrações podem estar associadas a outras condições subjacentes, comoesclerose múltipla, lesão medular, esclerose lateral amiotróficaetc. Apresenta-se como movimentos musculares involuntários em qualquer parte do corpo, incluindo mãos, dedos, pernas, costas, pálpebras, etc. Muito raramente, afeta os músculos da língua.

Sintomas da síndrome de fasciculação benigna

Os sintomas mais óbvios da síndrome de fasciculação benigna são espasmos musculares. Essas contrações musculares são involuntárias, contínuas e presentes em repouso. As contrações musculares geralmente melhoram com o movimento voluntário dos músculos. Os sintomas geralmente duram um período prolongado de tempo e podem reaparecer na mesma área ou migrar para outros locais. Observou-se que as contrações musculares pioram à noite e geralmente pioram com o estresse. Pode haver período intermitente de fases sem sintomas. Com o passar do tempo, as contrações musculares tornam-se menos intensas e o período sem sintomas aumenta.

Outros sintomas da síndrome de fasciculação benigna incluem:

  • Ansiedade:A ansiedade é muito comumente observada em associação com a síndrome de fasciculação benigna.
  • Dor:Em certos casos, os espasmos musculares são acompanhados de dor, sensibilidade e cãibras na área.
  • Fadiga:Esta condição está frequentemente associada à fadiga, que por sua vez reduz a capacidade de realizar atividades físicas de forma eficiente.
  • Outros sintomas:Dormência, sensação de formigamento, sensação de alfinetes e agulhas, rigidez muscular, reflexos tendinosos exagerados.

Causas e fatores de risco da síndrome de fasciculação benigna

A causa exata da síndrome de fasciculação benigna não pode ser identificada. Pode surgir de distúrbios musculares ou distúrbios relacionados aos nervos. Pode haver sintomas em áreas distantes da origem do distúrbio, tornando difícil identificar a origem exata. As possíveis causas da síndrome de fasciculação benigna estão listadas abaixo:

  • Ansiedade e Estresse:Observou-se que as contrações musculares na síndrome de fasciculação benigna pioram com o estresse e a ansiedade.
  • Efeitos colaterais das drogas:A síndrome de fasciculação benigna pode ocorrer como efeito colateral de certos medicamentos, como anticolinérgicos como o deimenidrinato.
  • Síndrome de abstinência:Certos medicamentos, como os opioides, como a morfina, podem provocar sintomas da síndrome de fasciculação benigna quando interrompidos repentinamente.
  • Deficiência de nutrientes como fator de risco da síndrome de fasciculação benigna:Os sintomas da síndrome de fasciculação benigna são observados em indivíduos com deficiência de magnésio, cálcio, potássio e outros micronutrientes.
  • Outras causas:Infecções virais, doença de Lyme, exercícios extremos, etc. também podem levar à síndrome de fasciculação benigna.

Diagnóstico da Síndrome de Fasciculação Benigna

Um diagnóstico definitivo da síndrome de fasciculação benigna é feito após descartar todas as outras possíveis causas de espasmos musculares, como doença de Lyme, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, etc. O exame físico é feito para verificar reflexos e hiperreflexia. Estudos investigativos como EMG (eletromiografia) são feitos para estudar o funcionamento do nervo. Outros estudos, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames de sangue, podem ser realizados para excluir outras causas possíveis.

Como é tratada a síndrome de fasciculação benigna?

Não existe tratamento definitivo para a síndrome de fasciculação benigna; no entanto, observou-se que os seguintes métodos podem proporcionar alívio com base na extensão do distúrbio:

  • Gerenciamento de estresse
  • Medicação anti-ansiedade
  • Técnicas de relaxamento, como meditações, ioga, aconselhamento, etc.

Alguns outros medicamentos também têm sido benéficos no tratamento da síndrome de fasciculação benigna. Estes incluem:

  • Suplementos dietéticos como magnésio, cálcio e potássio
  • Medicamentos antiepilépticos como carbamazepina ou fenitoína
  • Quinina
  • Propranolol
  • Verapamil.

Conclusão

A síndrome de fasciculação benigna é um distúrbio neurológico caracterizado por contrações musculares involuntárias anormais. A condição como tal não é grave, mas a contração e o relaxamento muscular contínuos podem causar irritação e incômodo no indivíduo. Muitas vezes, a condição é diagnosticada erroneamente como Esclerose Lateral Amiotrófica devido à semelhança dos sintomas. Além das contrações musculares, outros sintomas incluem cãibras musculares, fadiga, ansiedade, sensação de formigamento, dormência, etc. A síndrome de fasciculação benigna pode se apresentar como fases intermitentes de contrações musculares e fases assintomáticas. O diagnóstico precisa ser feito por um neurologista experiente. A modalidade de tratamento para a síndrome de fasciculação benigna inclui mediações ansiolíticas, controle do estresse, suplementos dietéticos e medicamentos como carbamazepina, fenitoína, quinina, propranolol, verapamil etc.

Leia também:

  • Síndrome de fasciculação por cãibra: causas, sintomas, tratamento