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Retinopatia diabéticaé o resultado devido ao alto teor de açúcar no sangue desenvolvido devido ao diabetes. Esses níveis de açúcar causam danos na parte posterior do olho e resultam em perda de visão se não forem supervisionados.
Não é possível para um oftalmologista detectar a presença de retinopatia diabética numa fase inicial. É porque a doença não apresenta sintomas. O indivíduo sofre de sintomas leves, moderados e graves de retinopatia diabética ao longo dos anos. A melhor maneira de minimizar o agravamento da retinopatia diabética é controlar os níveis de açúcar no sangue e comparecer às consultas de exame oftalmológico.
Como o diabetes afeta os olhos?
A retina é uma camada sensível à luz situada na parte posterior do olho. Ele converte a luz recebida em sinais elétricos e os envia ao cérebro. O cérebro converte os sinais em imagens. A retina requer um suprimento consistente de sangue. Ele o recebe através de minúsculos vasos sanguíneos. Níveis elevados de açúcar danificam esses minúsculos vasos sanguíneos, levando ao desenvolvimento da retinopatia diabética.
Quais são os estágios da retinopatia diabética?
O persistente teor de açúcar no sangue causado pelo colesterol elevado e pela pressão arterial danifica os vasos sanguíneos da retina em três estágios diferentes. Não é necessário que um indivíduo com diagnóstico de retinopatia diabética experimente todos os três estágios. No entanto, se diagnosticado numa fase inicial, as mudanças no estilo de vida e o tratamento proporcionam a oportunidade de reduzir a progressão dos estágios da retinopatia diabética.
Retinopatia de fundo – Estágio I
Nesta fase da retinopatia diabética, o indivíduo desenvolve pequenas protuberâncias ou microaneurismas nos minúsculos vasos sanguíneos que fornecem sangue de forma consistente à retina. Por causa disso, as chances são altas de vazamento de sangue. Um indivíduo detectado no estágio I corre o risco de desenvolver problemas de visão no futuro. Embora não exija tratamento, é possível prevenir a propagação quando detectada precocemente. Se não for atendido, a progressão é de 25% em três anos.
Retinopatia Pré-proliferativa – Estágio II
No estágio de retinopatia pré-proliferativa, o indivíduo sofre danos generalizados na retina. Ocorre na forma de sangramento excessivo pelos vasos sanguíneos. Nesta fase da retinopatia diabética, o risco de perda de visão é elevado. Além disso, o oftalmologista solicitará que o paciente compareça às consultas de triagem a cada 3 ou 6 meses. A triagem frequente auxilia no monitoramento da progressão do estágio.
Retinopatia Proliferativa – Estágio III
Não receber um tratamento adequado leva o paciente ao estágio de retinopatia proliferativa. Neste estágio da retinopatia diabética, ocorre o nascimento de novos vasos sanguíneos, deixando para trás tecido cicatricial na retina. A situação aumenta o sangramento e leva ao descolamento de retina. O paciente corre um alto risco de perder a visão. Embora o oftalmologista forneça estabilização utilizando os procedimentos de tratamento disponíveis, não é possível restaurar qualquer perda de visão.
Tratamento
Ao detectar ou identificar o estágio da retinopatia diabética, é possível ao oftalmologista prosseguir com o tratamento adequado. O tratamento de pacientes está disponível apenas para aqueles que apresentam retinopatia diabética em estágio III ou apresentam sintomas de maculopatia diabética. Independentemente dos resultados obtidos através do exame oftalmológico, é fundamental controlar o diabetes.
Controlediabetesserá útil na prevenção da propagação da retinopatia diabética. Assim, evitará o desenvolvimento de problemas de visão. Se a retinopatia diabética atingir o estágio III, dependendo do avanço, o oftalmologista opta pelo tratamento a laser. O tratamento, que provoca queimaduras, ajuda a fechar vazamentos dos vasos sanguíneos. A ação evitará o crescimento de novos vasos sanguíneos e o acúmulo de sangue na região. Dependendo do dano à retina, o paciente pode ter que se submeter ao tratamento a laser mais de duas ou três vezes.
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