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A hepatite neonatal é uma condição médica de inflamação dofígadona infância. A hepatite neonatal é frequentemente causada por uma infecção viral. A infecção ocorre antes ou após o nascimento. A criança é infectada durante a gravidez no útero ou após o parto. Neste artigo, discutiremos em detalhes as várias causas, sintomas e tratamentos para a hepatite neonatal.
Como é definida a hepatite neonatal?
- Inflamação-A hepatite neonatal é uma condição médica de inflamação do fígado durante a infância.
- Sintomas após o nascimentoOs sintomas são frequentemente observados durante 1 a 3 meses após o nascimento.
- Infecção Intrauterina-Estudos mostram que cerca de 20% dos bebês são infectados antes do nascimento emútero.
- Infecção viral conhecidaApós a infecção viral ter sido detectada em 20% dos casos causando hepatite neonatal-
- Citomegalovírus
- Rubéola
- Hepatite A, B e C.
- Infecção viral desconhecidaA infecção viral não é detectada nos restantes 80% dos casos.
- Icterícia-A razão para o desenvolvimento da icterícia é a obstrução do fluxo biliar como resultado de uma inflamação ou obstrução do ducto biliar.
- Hepatoesplenomegalia-Além disso, a criança também pode terfígado aumentadoebaço.
Causas da hepatite neonatal
- Infecção viral conhecida1–
- Citomegalovírus
- Vírus do Sarampo
- Vírus da Hepatite A, B e C.
- Infecção viral desconhecida
- 80% das hepatites neonatais são causadas por infecção viral desconhecida.
Sintomas de hepatite neonatal
- Icterícia- Peleeolhoparece amarelado aos 2 a 3 meses de idade.
- Descoloração da urinaA urina parece amarelada.
- Hepatomegalia-Aumento do fígado.
- Esplenomegalia- Baço aumentado.
- Crescimento-
- O crescimento em altura é restrito
- Baixo peso
- Cirrose do fígado
- Encefalopatia-Icterícia e maior concentração de bilirrubina no sangue causamedema cerebralresultando em sintomas de confusão e coma.
- Varizes Esofágicas-Sangramento do esôfago.
- Ascite-Coleção abdominal de líquido.
- Derrame Pleural-Falta de ar.
Diagnóstico para hepatite neonatal
Exame de sangue para hepatite neonatal
Hemograma completo-
- Hemoglobina baixa
- Contagem baixa de glóbulos brancos
- Teste de função hepática:
- Bilirrubina – elevada
- Enzima hepática – SGOT e SGPT elevados
Estudos de sorologia-
- Investigar anticorpos
- Procure corpos bacterianos e virais
- hepatite viral,
- Toxoplasmose e
- Citomegalovírus.
Exame de urina para hepatite neonatal
- Urobilinogênio – Elevado
- Proteína – Elevada
- Hemoglobina – Positiva em traços
- Bilirrubina – Positiva
- Cetona – Positiva
Biópsia hepática para hepatite neonatal
- Hepatite de Células Gigantes – As células 4 a 5 do fígado são agregadas para formar uma célula gigante. Grupo de células gigantes são menos eficientes e funcionais que as células normais do fígado.
- Partículas virais microscópicas são identificadas
Ultrassonografia hepática para hepatite neonatal
- Fígado aumentado
Cultura viral e hepática2para hepatite neonatal
- A cultura de células virais e hepáticas é um teste de laboratório.
- A amostra é colocada com o tipo de célula.
- Os tipos de células são específicos para cada vírus.
- O crescimento do vírus mostra mudanças no tipo de célula.
Teste de tubo duodenal3para hepatite neonatal
- O tubo de borracha é passado pelo nariz até o intestino e colocado próximo ao ducto biliar.
- O procedimento é realizado por meio de endoscópio, ultrassom e raio-X.
- A colecistoquinina é injetada por via intravenosa, o que causavesícula biliarcontração.
- A vesícula biliar descarrega sua secreção no intestino.
- A bile é aspirada para um tubo e coletada em um tubo estéril.
- A bile é examinada em laboratório.
Tratamento para hepatite neonatal
Nenhum tratamento específico para hepatite neonatal:
- Medicação antiviral4
- Leite desnatado
- Suplemento vitamínico – A falta de bile no intestino causa má absorção de vitamina A, D, E e K, que precisa ser fornecida com o leite.5
- Sintomas de encefalopatia tratada com N-acetilcisteína.
- Cirrose – Tratada com transplante de fígado
- Prevenção-
- Prevenir a transmissão de infecções virais de mãe para filho.6
- Tratamento Sintomático-
- Para febre – Tylenol
- Para convulsões – Medicamentos anticonvulsivantes como fenobarbital.
Complicações da hepatite neonatal
- Encefalite-
- Bebês com diagnóstico de hepatite neonatal causada por rubéola ou citomegalovírus tornam-se propensos ao desenvolvimento de infecções.
- A encefalite pode resultar em retardo mental e paralisia cerebral.
- Deficiência de vitaminas-
- Já os bebês com hepatite neonatal crônica não conseguem absorver as vitaminas A, D e K devido à ausência de bile no intestino.
- Deficiência de vitamina D – resulta em uma condição médica chamada raquitismo.
- Deficiência de vitamina A – resulta em crescimento e visão deficientes.
- Deficiência de vitamina K – resulta em hematomas e sangramentos fáceis.
- Toxina excessiva no sangue – Maior concentração de bilirrubina e metabólitos causa irritação na pele.
- Colestase do Fígado – A colestase causa várias complicações, incluindo absorção anormal de vitaminas no intestino. A hepatite neonatal causa 40% de toda colestase.4
- Cirrose do fígado.
Referências:
1. Infecção pelo vírus da hepatite B.
Chang MH., Semin Fetal Neonatal Med. Junho de 2007;12(3):160-7.
2. Três casos de infecção neonatal pelo vírus herpes simplex apresentando-se como hepatite fulminante.
Benador N1, Mannhardt W, Schranz D, Braegger C, Fanconi S, Hassam S, Talebzadeh V, Cox J, Suter S.
Eur J Pediatr. Maio de 1990;149(8):555-9.
3. Teste do tubo duodenal no diagnóstico de atresia biliar.
Larrosa-Haro A1, Caro-López AM, Coello-Ramírez P, Zavala-Ocampo J, Vázquez-Camacho G.
J Pediatr Gastroenterol Nutr. Março de 2001;32(3):311-5.
4. Terapia antiviral na hepatite colestática por citomegalovírus neonatal.
Ozkan TB1, Mistik R, Dikici B, Nazlioglu HO,
BMC Gastroenterol. 13 de março de 2007;7:9.
5. Icterícia neonatal.
Clin Res Hepatol Gastroenterol. junho de 2012;36(3):253-6. doi: 10.1016/j.clinre.2012.03.018. Epub 2012, 18 de maio.
McKiernan P.
6. Prevenção da transmissão vertical do vírus da hepatite B (HBV) durante a gravidez e o puerpério: padrões actuais de cuidados.
Giles ML1, Grace R, Tai A, Michalak K, Walker SP.
Atus N Z J Obstet Gynaocol. 2013 A;53(3):231-5. Doi: 10.1111111111111111111111111111111111 Epub 2013, 4 de março.
